quinta-feira, 4 de agosto de 2011

marcus por ai parte III

A maior de todas as viagens ou pelo menos a mais interessante é a do Auto conhecimento. Existem momentos que são somente você com você mesmo. 
cito dois:
-nascer.
-morrer.
Momentos igualmente tomados de emoção.
Acredito que o auto conhecimento deve sempre ser bastante exercitado, pois por mais que você tente nunca haverá tempo e intendimento pra somente numa vida sabermos exatamente quem somos e o que procuramos. Pretendo sempre propor a reflexão prazerosa, não  superficial mais aquela que toca as bases que nos sustentam. 


QUEM EU SOU?
Existem muitas possibilidades, vários julgamentos e principalmente várias certezas, mas no final quero eu saber quem realmente me tornei e se disso que resultar ainda terei alguma lição pra entender.


Não basta uma cena, um grito, uma lágrima, um gemido ou um beijo, a trajetória são sonhos, ilusões, são vida e a vida um pequeno ponto dentro das várias realidades. 
Viaje sem restrições. viajeeee  procurando se desfazer das tantas máscaras criadas pra forjar mentiras e verdades. È preciso, necessário ouvir-se antes de procurar entender-se.
Então permita-se.


Nós só seremos melhores a partir do momento em que aceitar-mos a face límpida de nós mesmos. 


Fácil? Quem disse que seria. 




MARCUS QUADROS. 







SERA MESMO?

 

As mulheres estão reclamando das   abordagens masculinas.



Essa eu ouvi pouco depois do meio-dia, enquanto almoçava. Três mulheres, que aparentavam não menos de 30 anos e não mais que 35, saboreavam a sobremesa na mesa ao lado, saciadas após um bom almoço em um bom restaurante do Moinhos de Vento. Me interessei pela conversa delas quando percebi que falavam da última balada em que haviam ido. Provavelmente a do final de semana. Pelo nível das três, acredito que não era qualquer festa em qualquer casa noturna. Falavam assim:
“Eu esperava bem mais do fulano. Ficamos meia hora nos olhando, nos curtindo, na hora em que veio falar comigo…” falou isso e fez aquela cara de decepção, sabe?
Pelo que entendi, a outra das três já tinha ido conversar com o amigo desse primeiro.
“Mas tu também? O meu só sabia falar das viagens que já tinha feito e os países que já tinha conhecido. Depois que ele praticamente me levou para uma volta ao mundo, tentou me beijar, achando que é assim, fácil” e riram, samba-cancioneiro. Riram alto.
Quando ouvi a risada, pensei neste post. Eu não vou generalizar e dizer que todas as mulheres estão achando as investidas masculinas uma droga. Da mesma forma, não penso que todos os homens chegam nas mulheres com esse papinho furado. Algo como um cara passar de carro por uma mulher bonita na rua, buzinar e ela passar a acreditar que ele é o amor da vida dela. Tudo bem, deve ser ótimo para o ego dela saber que está bem fisicamente a ponto de ganhar um buzinaço. Agora: isso deveria ser um elogio? Acho que não, não é mesmo? Se fosse assim, bastaria uma mulher passar do seu lado e você dizer “ô, gostosa” e praticamente ela seria a mãe de seus filhos… Às vezes parecemos homens das cavernas, temos de admitir.
Mas voltando às meninas do almoço: você percebeu, samba-cancioneiro, que por causa desses dois nós, homens bons e que sabemos conversar, estamos fadados a um estereótipo medonho? Elas, talvez, na próxima festa, verão um cara se aproximando e começarão a orar cinco Ave-Marias, oito Pai Nossos, vão pensar no Antônio e todos os outros santos a que são devotas pedindo “por favor, converse bem, seja uma pessoa legal, não seja um imbecil… por favor, meu santinho, só desta vez”. Estou exagerando, claro! Até porque elas poderiam estar fazendo aquela pose de intelectuais e, na verdade, elas que não conseguiram despertar um papo mais cabeça (acho que depois dessa eu vou apanhar aqui).
O que sempre digo nestes casos é: quer arrumar namorado, não vai pra festinha. Não fica esperando teu príncipe encantado em meio às luzes, o neon, o tunti-tunti-tunti. Na balada todos querem curtir, podem inventar quem são, onde foram, onde moram, onde moraram. Mesmo que role uma conversa antes, não dá para levar tão a sério assim um bate-papo na noite. Todos querem impressionar: sejam homens, sejam mulheres. Talvez devido a esse mundo de aparências em que vivemos. Aposto que em um almoço, em um passeio pela Redenção, em um cinema… as coisas seriam bem diferentes. Quase disse para as meninas darem mais uma chance aos rapazes. Falaria apenas uma frase “cabeça”: na noite, todos os gatos são pardos, meninas? Elas não queriam um papo “inteligente”?

Postado por Johnny Saint-Claire
FONTE: CLICRBS/SAMBA CANÇÃO. 

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Quando os homens precisam aprender a serem mais mulheres e as mulheres mais homens



Foto: sxc.hu
Veja bem: ninguém aqui está levantando bandeira GLS ou fazendo apologia ao homossexualismo, ok? Quando digo que os homens têm de aprender a ser mulher, quero dizer que faz diferença – principalmente na relação — o fato de entender as conquistas femininas. Tudo isso que salta aos nossos olhos diariamente e fingimos (alguns, claro) não enxergar. Em contrapartida, as mulheres não conseguiram até hoje entender os motivos de terem alcançado todas estas metas e propósitos que levantam, principalmente, com a bandeira da liberação sexual. É muito mais do que isso.
A partir do momento em que vocês, mulheres, passaram a trabalhar, ter seu dinheiro e sua independência em relação ao homem, desde que suas vozes foram ouvidas na sociedade para os mais diversos assuntos, o momento em que vocês puderam sentar em um bar, sozinhas, para tomar um chop sem serem chamadas de mulheres da vida ou promíscuas ou prostitutas. Vocês roubaram nossos empregos e passaram a mandar na gente. Onde já se viu? Hoje vocês até gozam, meninas! Depois disso, vocês causaram um redemoinho na cabeça masculina. Acabou a segurança do homem machão, aquele que acha que tem de sentar na mesa e esperar o prato de comida quente servido pela mulher. Que recebe sua roupinha passada e engomadinha porque é uma das obrigações da minha mulher. Até mesmo o pronome possessivo “minha” deixou de ser empregado depreciativamente. Não há mais posse (graças a Deus, não?).
Assim como o homem enlouqueceu, vocês, meninas, estão cada vez mais fora da casa. Literalmente. Algumas, por essa bandeira exacerbada do feminismo, buscam viver como o protocolo deste clubinho manda e se dão mal. Vivem as mais diversas loucuras da vida, o aproveitar e curtir, como gostam de chamar, o tempo vai passando, vocês vão aprendendo que a vida dá muita porrada e que isso tudo é muito pior do que viver com e para um marido, e começam a colocar na cabeça que está na hora de casar. Ter filhos. Construir uma vida a dois. Ou seja, voltam para onde começaram. Ou onde vieram. A única diferença é que estão tão rodadas quanto seu futuro marido. O “como antigamente” não existe mais: estão todos iguais. E algumas são e ficam superfelizes de terem transado muito ou até mais que o homem que têm em casa. Por que essa loucura toda? Simplesmente porque não aprendemos a curtir de verdade as conquistas de (sermos) homens e mulheres.
O trabalho dela faz com que as contas da casa diminuam, eu posso trabalhar menos, chego em casa mais cedo que ela, faço a janta para esperá-la. E por quê não um jantar à luz de velas? Celebrar o fato de ela ser chefe na empresa em que trabalha mesmo enquanto você ainda é um peão de  fábrica? É difícil para alguns, eu sei. Dói no ego. Filhos: a única exclusividade da mulher é amamentar. Sensacional, não? Poder curtir todos os passos e aprendizados que o crescimento de uma criança trás para uma pessoa e não esperar que a mulher faça tudo, cuide de tudo, limpe tudo, oriente tudo. E depois quando algo dá errado, a culpa é dela ou “desse teu filho”. E o que é pior: ela faz tudo isso e depois você ainda quer que ela tenha disposição para você transar.
Da mesma forma ela passa a querer humilhar o homem a partir da liberdade que esse mundo sem medidas passou a dar. Cumplicidade? O que é isso? Pelo artigo dois do manual das feministas eu tenho de ser eu mesma. Não posso dar bola para o que ele pensa e me ajuda a ser ou fazer. É o meu jeito. Afinal, não preciso dele para nada. Eu tenho amigas: a Val, a Malu, a Cacau… se eu precisar, elas estarão prontas para me ajudar, me levantar, me indicar o caminho a seguir. A cartilha continua ensinando, ensinando, ensinando. E muitas seguem em uma vida de aparências achando que isso realmente é uma vida.
Abram seus olhos, homens e mulheres. Peguei apenas fatos bobos do cotidiano. Poderia ter ido a fundo em questões sentimentais, mas como são exclusivas, não o fiz. A vida a dois é muito mais que sexo, curtição e viver experiências fora (do que realmente é) a realidade. Vai chegar a hora do acerto de contas e talvez você não tenha um centavo para oferecer, sequer, ao manobrista da vida.
Postado por Johnny Saint-Claire, às 12:00

FONTE: ClicRbs/Samba canção.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

DÚVIDA CRUEL - CONTAR OU NÃO?

Ele encontrou a mulher do amigo na balada 


ficando com outro. E agora?



É notória a fidelidade masculina para com os amigos. Não sei o que acontece, nunca li pesquisa alguma sobre isso, mas é fato que dois homens possuem muito mais lealdade e fidelidade entre si do que duas mulheres. Talvez a vaidade e o ciúme, neste caso, falem mais alto.
É difícil você ver um homem analisando outro como as mulheres fazem: “como você está magra”, “ai, que lindo teu cabelo”, “menina, onde tu comprou essa bolsa??”… E a partir destas frases se percebe um certo veneno, uma troca de raios (in?)conscientes. Vem aquele pensamento da inveja e no outro dia lá vem inscrição em academia, cabelo, mãos e pés feitos e uma bolsa que faz o tempo parar em qualquer lugar que a “amiga” venha a chegar.
O problema é que o Eduardo estava na balada, festa boa, gostosa de se curtir. Mulherada a mil. Cerveja gelada. Som da melhor qualidade. Aquela festa que você tem certeza de que fez a escolha certa quando decidiu entrar. Errado. O Eduardo acabou vendo algo que não queria.
Em um cantinho, ao lado da chapelaria, estava a Rafaela, namorada de anos, muitos anos, do Léo. Estava feliz, sorrindo sem parar. Dançando sem parar. Copo em uma mão. Braço sobre os ombros de um cara qualquer que não era o Léo. E beijando muito. Eduardo soltou um palavrão. Pensou na possibilidade de ir até lá acabar “com aquela palhaçada”. Não foi. Ficou mais um tempo observando. E foi embora. Havia acabado a festa.
A história e os nomes são fictícios desta vez. Mas duvido que algum dos samba-cancioneiros não tenha passado pela situação ou ouvido uma história parecida a esta. A questão de hoje é: você contaria para o Léo que sua namorada estava em uma festa dando o maior amasso em um cara qualquer? A mulherada pode opinar também e usar o exemplo ao contrário, sem problemas — até porque tenho 99% de certeza de que as meninas contariam para a amiga sem pestanejar. Mas o debate gira em torno do tema fidelidade entre amigos. Vamos ver se haverá surpresa na conversa.
Postado por Johnny Saint-Claire,  
Fonte: clicrbs.