quinta-feira, 2 de junho de 2011

É BEM ASSIM NA MAIORIA DAS VEZES!

Elas querem ser iguais aos homens. Mas eles têm de pagar o motel



Ouvi essa em um papo de bar. Estava sentado, tomando um choppinho, observando a paisagem. Vozes femininas atrás de mim. Vozes femininas fortes, decididas. Me interessei quando uma pergunta foi respondida com um “ah, não, daí é demais”.
— E ele queria que eu ajudasse a pagar o motel! Pode?
Parei, pensei. Pode, pô. Qual motivo de ele não poder pagar? Pelo que entendi, já rolava um flerte há tempos na faculdade. Deviam conversar. Sentar mesa-mesa nas aulas para organizar os trabalhos (ou simplesmente aguentar as quatro horas de Introdução ao Estudo do Direito) — sim, eles eram futuros advogados.
Ouvi, também, que a noite havia sido boa. Eles jantaram, o cara mostrou ter um ótimo papo. Sim, porque ele poderia ser bem diferente do que era na faculdade. Rolou aquele clima. Ele quis ser romântico, como mandam os encontros. Pegou na mão. Vinho. Um bom filé para acompanhar um bom merlot. Então: por que ela não poderia pagar o maldito motel?
Acredita? As garotas não falavam sobre mais nada da noite. NADA. Porque ele já havia pedido para que a conta fosse rachada. Então, elas não queriam saber sobre o possível futuro príncipe encantado da amiga. Elas apenas detonavam o rapaz. Eu coloquei o nome dele de “Willian”. Porque, lá pelas tantas, o Willian fez bem o serviço e conseguiu o que sempre se quer: ir além da mão com mão, boca com boca, beijo molhado, aquela mão forte na nuca. “Ai amiga: e era O beijo!!!” Até isso ouvi. Assim, com o “O” em caixa alta, mesmo, como elas adoram falar. Com ênfase. Mas a Kate não aguentou ter de dividir o motel!
Ora! Vocês, mulheres, lutaram tanto para ser como os homens. Ter os mesmos direitos que os homens. Fazer as mesmas coisas que os homens. E, quando têm a chance, dão para trás (ou melhor, não dão)? Qual o problema de pagar o motel? Vocês se achariam usadas? Quer dizer: se ele pagasse o motel inteiro, mas nem olhasse mais para a garota no outro dia da faculdade estava valendo? Seria melhor?
Quer saber? Achei isso um tremendo machismo.
Postado por Johnny Saint-Claire

MARCUS QUADROS.
FONTE: CLICRBS. 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Só amor não basta (e ele não tem culpa de nada)




Ninguém aqui tem uma definição sobre o que seria o amor, certo? Dizem que é Roma escrita ao contrário, mas Roma não era um lugar de muito amor em seu auge, convenhamos. Então, prefiro acreditar que amor seja a inexplicável sensação de insistir numa situação que, em outras circunstâncias, já seria dada como perdida.
O amor, meus amigos, é uma guerra. Não é uma canção do Roupa Nova — isso é breguice. Não tem nada a ver com café na cama — isso é gentileza. Passa longe de ter filhos — isso é vontade de passar os próprios genes adiante. O amor tem mais a ver com engolir em seco durante uma discussão infundada pensando que aquele lado perverso e ignorante da pessoa é pequeno diante de outros tantos tão bons.
Amor é raciocínio, reflexão, estratégia, foco. Quem faz besteiras e culpa o amor só quer arrumar um álibi fácil, uma desculpa que não tem como ser contestada. “Querido, vi uma ligação de mulher no seu celular e botei fogo na jaqueta que você trouxe de Nova York. Depois, vi que era sua irmã. Desculpe, mas tenho ciúmes porque te amo tanto…” ou “Amor, quebrei a casa toda achando que você estava me botando guampa com o leiteiro, até descobrir que não existe mais leiteiros. Entenda, eu tenho medo de perder, te amo tanto…”.
Parem de culpar o amor, ora bolas. Assumam suas inconstâncias, suas inseguranças, suas infantilidades. Aceitem que são neuróticos obsessivos, controladores e que morrem de medo de se entregar por um medo maior ainda do abandono iminente. O amor, companheiros e companheiras, é justamente o amor que nos aterra de vez em quando, não é o que nos joga para o alto e nos faz flutuar. O nome disso é irresponsabilidade.
Se tem uma coisa que o amor não é, é justamente mágico. Não tem nada de mágico no amor. Nada de improvável, de inexplicável. O amor é o dia a dia da conquista, algo sacal, de tentar eternamente entender o outro, de não jogar tudo pro alto quando essa seria a alternativa mais fácil. O amor não é fácil. Ele exige. Exige disciplina, dedicação, inteligência e uma dose monstruosa de paciência.
Por isso é para poucos e raros, é para fortes de espírito e cabeça. A maioria quer do amor apenas uma hipotética e redentora recompensa, como se ele fosse uma espécie de deus bonachão e generoso. Pelo contrário: os sacrifícios no seu altar são os sangrentos. E ele quer até a última gota do último e mais forte grito.
E você? Está pronto pro amor? Ou vai continuar se enganando?
Fonte: CLICRBS. 

MARCUS QUADROS. 
BEM AMIGOS E AMIGAS A EQUIPE DO ESPERMATIVO TRAZ PRA VOCÊS UMA AMOSTRA DO NOSSO LOGOTIPO!


OPINEM POR FAVOR!

OBRIGADO.

ESSA CRIAÇÃO É DO NOSSO MAIS NOVO MEMBRO O SR.
DARLAN.


seja muito bem vindo amigão!


Ass:  MARCUS QUADROS